segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Sobre café, flores e amor


Ao contrário do que achei, hoje é um dia normal. A mesma dor, mesma falta, nada diferente. Até passei o mês todo lembrando dessa data, de como as coisas dão um jeito de andar, mas se não olhasse no calendário, não lembraria.
Um ano. Tempo de mudar uma vida, de conhecer novas experiências, trocar de opinião. De surgir nostalgias, saudades, e tamanha falta. Procurar uma nova madrinha pra, opa... mas eu só tinha uma. Não dá pra substituir pessoas, dá pra seguir em frente, aguentar firme, sofrer sorrindo. Típico seu isso, rir dos momentos difíceis.
Ah, como era gostosa sua risada! Sua vontade de cafezinho. É o cheiro que me faz lembrar você. E tinha sua animação, confiança, união... Não teve filhos e foi mãe todos. Até da própria mãe. Nunca esquecia de ninguém! Achava isso um dom natural, amar sem olhar defeitos, sem escolher cara. A matriarca, a soberana, a flor.
Não. Não vou sofrer mais um dia por você ter ido antes de nós. Chega! Vou lembrar todo-santo-dia como foi maravilhoso tê-la na minha vida. Sou melhor com sua presença, apesar de não acha-la suficiente. Obrigada, Margarida. Por nos unir, proteger e amar. Obrigada pela graça que foi e pela lembrança boa que deixou. Obrigada pela flor radiante que me faz brilhar.

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se deram ao trabalho de ler