Cá estamos nós, nos momentos mais bobos e igualitários dos namoros que rolam por aí. Até comentamos, como quem dizia algum absurdo da vida, ''pensei que não gostaria disso''. Mas foi bom, quer dizer, melhor ainda. Foi gostoso, pegajoso, grudento, bobo, com fala mansa e com besteirinhas caseiras. Achar graça na TV que você nunca passou tempo demais, no quarto que nunca havia se deparado com outra presença.
Coisas tão distantes da nossa (antiga) realidade. O modo de ver, de pegar, de falar, agora ficou tudo diferente. Tudo mais quente, mais desejado. Com uma graça, um sorriso subentendido que ficou lá desde que você tocou a campainha. E não saiu mais. Nem quando houve a despedida no elevador. Estagnou até hoje, e não tenho mais vergonha de mostrar.
Foi preciso tapa, briga, conflito. Tivemos que quebrar conceitos antigos e até parte do que achávamos ser nós mesmo. Foi necessário odiar seu jeito, pra começar a adorar. E como isso é tão nós. Nada seguido, com manual. Cada um seguindo um caminho estranho, pra tentar fazer certo. Como já disse, se fosse só mais outro qualquer não valeria pena, o bonito é sua estranheza mesmo.
Gostei Amor, vc escreve super bem. Não tenho essa qualidade, mas saiba que para mim o sentimento foi recíproco.
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