terça-feira, 27 de setembro de 2011

Graças a Ana Beatriz Portela me debrucei em choro, mas contrário a tudo que eu venho chorando ultimamente. Me pegou de um jeito que nossa, como estava precisando ouvir isso. Muito obrigada amiga, eternamente amada. ;*

Texto ''In-tesamente Lituânia'', de (novamente) Lets Lost.

Cerca de 10.798 km separam o Brasil do país Lituânia . Eu ousaria dizer que a minha Lituânia passa disso, a distância dos seus pensamento e da sua evolução enquanto pessoa, vão a ano-luz de qualquer outro ser que por aqui habitar. O país Lituânia se envolveu em algumas disputas territoriais. Já a minha Lituânia é da paz, as suas confusões ocorrem internamente, um sentimento só não basta, ela precisa de um turbilhão! 
      A minha Lituânia é um vulcão de emoções, eternamente em erupção, em suas lavas, aquele amor capaz de derreter até o mais rígido dos homens. A Lituânia país não tem vulcão, mas tem petróleo, sinal de que as coisas por lá tendem a melhorar. Com a minha Lituânia não sei se isso pode acontecer, pois não imagino como ela pode se aperfeiçoar. 
      Apesar do seu tamanho reduzido, o país Lituânia se fez grande na Europa quando foi a primeira república soviética a proclamar sua independência, e nisso ele se iguala a minha Lituânia, pois essa nasceu independente, revoltada, cheia de força pra enfrentar qualquer luta e disputa que vier pela frente.
      Deixemos o paradoxo de lado. Nenhuma definição, seja ela; econômica, geográfica ou histórica; seria capaz de conseguir expor a pessoa que a minha Lituânia é. E falo "minha", com posse dessa amiga maravilhosa que os encontros e desencontros da vida me proporcionaram. Personalidade marcante, caráter forte e uma intensidade que lhe é peculiar. Acho que encontrei a palavra certa: "intensidade".


"- Na minha família, eles já desistiram de mim e me classificaram como diferente demais. Criei a reputação de ser uma pessoa que, se alguém diz a ela para fazer alguma coisa, quase certamente fará o contrário. Também sou muito esquentada. (...) As pessoas me consideram uma pessoa difícil."

(Comer, rezar, amar - Elizabeth Gilbert)

      Sim, meu bem, você é uma pessoa esquentada e um tanto quanto difícil. Mas gente fácil e comum são chatas e cansativas. Esse é o seu charme. Sou lituana com orgulho. Nasci e me criei aqui, no seu jeitinho especial. Intensamente Lituânia.

(Ela colocou essa música no final, vou por o vídeo, e nem sei porque ela escolheu sabe?)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Lituania who?


Devido a fatos recentes totalmente desconhecidos na minha vida prescrita, não sei mas quem sou. E nem me importo. Azul, amarelo, lilas, verde, realmente não me importo. Não tenho cor preferida, e nem dói. Tinha que comer todos os tipos de ovos fritos, pra saber o qual o preferido. Todos os tipos de músicas incalculáveis. Hoje amanheço punk, almoço forrozeira, termino clássica. E tô nem ai.
Aprendi a fazer o que eu gosto, naquele momento. Independente de credo-raça-cor. Vai ver que esse é o significado de ''carpe diem'' ou ''relaxa, e goza''. Qualquer um serve. Se eu quiser criar pássaros, e amanhã quiser matar eles, me dando prazer, que que tem? (Não teria coragem de matar nenhum animal, é só um exemplo.)
Coisa de não esperar nada, de não fazer planos. E isso, diferente de toda minha vida, sei fazer bem feito.
Quero morgar, me deixa tá? Quero beber, fico aqui mesmo no computador com uma long neck. Sem querer um grande evento, grande expectativas ou grande furos de reportagens. Só o básico, o simples e a completa satisfação.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A minha flor sempre



E essa angústia que nunca passa? Aquele vazio sempre lá. Por idas e voltas, você é lembrada, e aquela dor que não tem cura, que não tem esperança, que tem que se acostumar. Que não deu tempo de despedida, de abraço, de adeus. Você foi, e eu fiquei sem muitos acalentos.
Desculpa por não ter me esforçado mais, por não ter sido melhor. Pelo egoísmo, pela inveja, você era de todos nós, sempre foi. Seguir, claro que dá. Mas parece que ficou algo pra traz, uma parte boa que de modo algum voltará. Por me fingir de forte sempre, e mudar de assunto pra não acabar em prantos em público. Eu não posso ser tão vulnerável, eu não consigo mostrar o buraco em mim.
Sinto muito.
Por não ter abraçado vovó por você, ter acalantado alguém e ajudado como podia. Eu tava tentando entender tudo, e até hoje eu tento. Você foi rápido demais, e antes de qualquer previsão. Passo milhões de vezes tudo na cabeça, e como eu tinha certeza que tudo ia dá certo. Sempre dava. Tinha absoluta certeza que ia escutar sua voz outra vez, sua risada, e dizendo pra eu ir estudar, porque você tinha certeza que eu ia ser grande.
Não tenho tanta certeza assim, nunca tive. Mas me ajudava saber que você sabia. E agora ninguém mais sabe. Ninguém mais me liga pra saber como eu tô, de verdade. Se eu preciso de alguma coisa. Se aquilo ruim que tava no meu coração já tinha ido embora. Nunca foi. Nunca irá.
Eu não posso medir a dor, não posso contar as lágrimas, o tempo. Que você não vai tá aqui na minha formatura, no meu casamento, no nascimento dos meus filhos, na minha dor, na minha alegria, ou simplesmente porque você não vai tá aqui.
O mundo não é justo e a gente acaba entendendo, mais cedo ou tarde. Mas não há como existir outra Margarida com pétalas tão perfeitas e delicadas, com um aroma tão acochegante, com um amarelo charme, um caule bem desenhado a fim de fazer sombra a todos os demais. Não, essa Margarida é única e eterna. E minha.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Espantos

Resposta ao texto, C'est moi do ''Lets Lost''.

Lembra de como a gente sempre se chamava de diferente? De como 'não sou assim' estava lá nas nossas conversas?
É, nós eramos estranhas ao mundo, e nos encontramos. Porque naquela parceria éramos normais. Nada de bruto, carrancudo ou mal humorado. Nós nos entendiamos. E ainda somos.
Parece que nos tocamos que beijo e abraço não é bicho de sete cabeça, e que demonstrar carinho é ótimo quando se recebe de volta. E sim, nunca fomos assim, nunca soubemos como ser assim, até agora.
Vamos aprendendo devagarinho, passo-a-passo. Não pra mudar completamente, frieza esta em ser quem somos. Mas aprender a não machucar, a ser mais calma, mas dialética, sem querer sempre interpor a vontade, porque o resto do mundo 'foda-se'.
Somos boas, sempre fomos. Temos alma, coração e vontade. Tá na hora de colocarmos em prática. E faz tão bem, é tão bem recompensado. Vale a pena não ser revoltado o tempo todo, tentando provar algo que eu nem sei mais o que era.

domingo, 18 de setembro de 2011

Divisão Fringe



Quem não assisti não entende. E quem não tem esse tesão por seriado americano, pior ainda. Mas eu tenho. Sou fanática, alucinada. Choro, sorrio, chingo, muda meu humor cada episódio. E é minha felicidade conhecer novos e começar novos vícios. Novas paixões pelos personagens. E foi bem assim com Fringe. Tinha encerrado todos meus seriados, faltava um tempo pra outros começarem, e eu desesperada com um vazio enorme ao entrar na internet. Gente, e não é exagero meu, é sério. Sou mais feliz durante temporada de seriado. Acabou, fico estressada.
Enfim, estava a procura de qualquer coisa pra assistir, qualquer coisa mesmo. Só pra passar o tempo vendo alguma coisa, até meus amores se renovarem e voltarem a me preencher. E quando me disseram ''ah, porque não? tô fazendo nada''. Vou negar que a primeira temporada foi bem morninha, continuei porque né, preciso estar acompanhando algum.
Mas quando eu percebi já estava loucamente apaixonada por Olivia Dunham, Walter e Peter Bishop. Sem medir, mas sem comparação com qualquer um que eu tinha assistido antes.
Três temporadas, 68 episódios, e me chame de louca, assisti em duas semanas. Juro por deus. Não conseguia parar, foi alucinando, eu precisava ver no que ia dá essa história, e como assim outro universo?, e meu-de-us-do-cé-u te amo walter. Foi indo. Quando finalmente acabou, desabei. Entrava em blogs, procurava qualquer coisa me ainda me deixasse conectada com eles, com aqueles que preenchiam o meu dia, e agora só me deixaram a espera.
Dia 23 agora começa a 4° temporada, e comentei aqui pra vocês terem noção de como anda meu coração. Tanta emoção misturada com ansiedade, felicidade, euforia. Presente que a fox nem imagina que esta me dando. Podem falar que eu sou louca, mas sou sim, perdidamente apaixonada por Walter Bishop, fico toda derretida com o romance de Olivia e Peter. E quero que cada vez mais, eles me enlouqueçam.
Oi, meu nome é Lituania, e sou viciada em seriados americanos.