quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Três palavras.

Participei dessas brincadeirinhas toscas que rolam por ai. Era tipo, as três primeiras palavras que aparecessem iriam descrever sua personalidade. As minhas foram: sorriso, família, sarcasmo. Rá. Sorri levemente. Que me conhece, acabou de rir também. Não sou de acreditar, mas fiquei realmente com isso na cabeça. Sorriso, família, sarcasmo.
Idas e voltas de preocupação que eu sempre faço questão de criar pra mim mesma, aprendi que só posso me preocupar com aquilo que só eu posso resolver. Se depender de atitudes alheias, vou fazer a maior questão de deixar pra lá. Não consigo mudar tudo sozinha, muito menos deixar do jeito que eu quero. Sei lá, parece que meu jeito sempre me coloca na posição involuntária de vilã. Sou mal, e é isso ae.
Pois me dou a opção de ser vítima, sabia? Nem que seja só pra mim. Coisa íntima. Ninguém tava na minha pele mesmo, sabe o que eu senti. Pois foi, fui super injustiçada e mereço meu pedido de desculpas. Até parece. Sou eu que vou atras sempre. Mas deixa pra lá, não reclamo, sou feliz assim, odeio ficar com picuinha, climinha chato, gosto de paz e amizade entre os povos. Daí pensei ''sorriso''.
Sem falar que nossa, mundos e fundos se acabando, e se for por minhas irmãs, eu vou atras, me acabo, dou um rim, e corto minhas pernas. E mesmo quando elas jogam aquelas ironias baratas (como sempre), valeu a pena. Nunca fiz isso por mais ninguém. Nunca valeu tanto a pena. Que seja por pai, mãe, vó, tio chato... sempre aquela sensação de que foi o mais certo a se fazer.
Ou quando o fato mais intenso da minha vida, estavam todos lá. Saíram todos da sua casa a um milhão de kilometros, porque nada mais importava. Amor, sexo, religião, dinheiro. Aquilo era tudo. E é isso que a gente aprende, sabe? É onde aparece aquela portinha dizendo qual caminho você seguir, mesmo não sabendo o que diabos você vai fazer da vida, mas você quer ter aquilo. União. Família. 
Sarcasmo eu nem me dou ao trabalho de comentar. Taí algo que eu me identifiquei automaticamente, quase. Eu, a pessoa mais sincera que conhecia na época, convivendo com pessoas altamente chatas, críticas, feias, falsas... por ai vai. Só eu sou perfeita Ao meu ver, claro. E olha como foi lindo eu chegar ''noooossa amiga, ahazou no visual hoje!" Acabava então aquele rancor dentro de mim, com aquela pequena intonação irônica na minha voz, e acabava os problemas da minha mãe sempre falar ''você nunca vai ter muitos amigos'' Toma na cara, Patrícia  Enfim, agora sou mais feliz e mais sociável graças a presente e constante ironia na minha vida.
E olha, continuo sem acreditar nessas brincadeirinhas idiotas, mas pelo menos essa me fez pensar. Pior, sou adepta a destino, que tudo acontece por uma razão, e blá, já falei isso aqui mil vezes. Acordo de madrugada e ligo a tv, assisto um filme tosco na sessão corujão falando sobre ''abaixo o amor'', e olha acho um soco na minha cara do destino. Mas ele sabe, que é preciso mais que isso pra eu desisti assim.

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