segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Resenha de uma despedida


Eu realmente não me entendo. Fica difícil exigir amor, quando nem mesmo sabe o que se é. Sei que te amo, e vou te amar por um bom tempo, mesmo após a separação.
Mas veja, isso nunca foi o suficiente. Não para mim. Desesperada por atitudes suas, palavras, paixões. Você belo em sua tranquilidade, eu perdida no meu furacão.
Sim, sou louca. Não nego a ninguém. Gosto de mim assim, louca, anormal. Mas, nessa loucura, acabei interpretando sua calma como falta de amor. Ausência daquilo que tanto possuo por você. Grito aos quatros cantos, falo todo dia o quanto te amo. Você apenas deseja boa noite. E, eu acabo magoada. Fim da história.
Quantas brigas tivemos por esse motivo? Em três anos, não me arrisco a dizer qualquer número. Sempre quis mais amor de ti, por o ter demais. E sempre o sofri mais, desnecessariamente.
Quando veio a distância, você se tornou uma rocha firme, e eu, maluca que sou, fui perdendo pra insegurança. Sei que deveria confiar em ti, mas tenho receio em magoar por se inocente demais. E fui. Desde o começo, achando que o amor superaria tudo.
Acho que foi ele em que acabou estragando, pois eu não vejo mais futuro. E você me assegura que só vive no presente. Não pensa em casar. Não quero te ter apenas uma hora a cada duas semanas. E assim foram os desencontros.
Eu, que um dia precisei me perder pra te encontrar. Agora preciso te perder pra me encontrar. Ainda não sei como fazer isso. Não sei se algum dia poderei fazer.

Da sempre sua. L.

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se deram ao trabalho de ler