E sempre é assim. Tudo pronto, uniformizado. Entrando em lugares já sabendo como agir, como falar. Mas não há como se esconder pra sempre. Uma hora, cedo ou tarde, você acaba sendo você mesmo. E sabe-lá-deus quanto tempo eu perdi querendo me passar por outra. Perdendo o prazer de falar poha, de descer até o chão, de gostar de mim, de vez enquando. Sabe-lá-deus quantas vezes eu me torturei pra não fazer o errado, detestando o certo. Sei lá, não compensa. No fim das contas, se anular nunca vale a pena.
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se deram ao trabalho de ler